domingo, 25 de julho de 2010


Atividade Física Quando Sim e Quando Não

Como não poderia deixar de ser, essas crianças são classificadas em grupo especial e para fazer atividade física o profissional de Educação Física deve estar alinhado com a equipe multidisciplinar que em princípio já as acompanha desde o nascimento. A Síndrome tem algumas características importantes na questão da saúde diretamente relacionadas com a atividade física adequada caso a caso, são elas:

Cardiopatias congênitas – Podem estar presentes em 50% dos casos. A criança deve passar, logo ao nascimento, por um minucioso exame cardiológico a fim de detectar qualquer alteração na estrutura e funcionamento do coração e ser corrigido o mais breve possível. Os mais comuns são um defeito do canal atrioventricular, a comunicação interventricular ou inter-atrial e a Tetralogia de Fallot. Mais tarde alguns sinais podem ser indicadores de problemas não manifestados antes tais como o baixo ganho de peso, desenvolvimento mais lento quando comparada às outras crianças com a mesma Síndrome, malformações torácicas, cianose de extremidades e cansaço constante.

As atividades aeróbias são bem indicadas desde que a criança esteja liberada pelo médico. Caso haja restrições o profissional de Educação Física deve saber quais são e, se possível, fazendo a troca de informações direta com o médico da criança.


Problemas Respiratórios – Quando não existir impedimentos médicos a natação é bastante aconselhada por conta de um trabalho preventivo do sistema respiratório. As crianças com a Síndrome são suscetíveis a constantes resfriados e pneumonias de repetição por causa de uma predisposição imunológica e à própria hipotonia da musculatura do sistema respiratório. Como o uso repetido de antibióticos é desaconselhável os exercícios de sopro, a respiração forçada na água e todos que aumentem a resistência cardiorrespiratória são sugeridos especialmente nos períodos de boa saúde da criança. Como a natação por si só, não ser uma atividade natural do ser humano tendo que aprender a dominar as características físicas da água para flutuar, se deslocar e respirar, para as crianças com a Síndrome já representa mais um desafio que elas normalmente se adaptam com facilidade. Além disso, associa-se o cuidado com a higiene nasal e manobras que evitem o acúmulo de secreção. À essas crianças não deve ser imposta regras fixas. Através de brincadeiras na água elas podem estar exercitando o fundamento específico. No caso da natação deve-se ter também mais cuidado com as possíveis inflamações de ouvido, uma vez que 60 a 80% dessas crianças apresentam rebaixamento auditivo uni ou bilateral podendo causar desde leves déficits auditivos até aumento de cera no canal do ouvido e acúmulo de secreção.


Instabilidade Atlanto-Axial (Coluna Cervical) – Trata-se de um espaço maior entre a 1ª e 2ª vértebras, respectivamente Atlas e Áxis, que essas crianças podem apresentar por conta de alterações anatômicas e pela hipotonia dos músculos e ligamentos do pescoço. O exame de Raios-X a partir de dois anos e meio a três nas posições de flexão, extensão e neutra tira a dúvida e conduz ao tratamento certo. Em função disso as atividades de impacto e os movimentos bruscos que podem ocorrer no nado golfinho, nas cambalhotas e equitação são contra indicados. No caso da equitação as crianças liberadas pelo médico podem e devem praticar com bons resultados.


Tireóide – A obesidade e o atraso no desenvolvimento geral da criança pode ter como causa o hipotireoidismo presente em 10% das crianças e 13 a 50% dos adultos com a Síndrome. Isso tem controle na grande maioria dos casos. A Visão – Os índices apontam que 50% têm dificuldade para enxergar longe e 20% para perto. Nada que não possa ser solucionado desde a infância.
As crianças com Síndrome de Down se desenvolvem normalmente se acompanhadas, tratadas e estimuladas cedo. Vários trabalhos mostram que as respostas fisiológicas induzidas pelo exercício físico são semelhantes às não portadoras e a expectativa de vida aumentou a partir do acesso à informação ajudando a quebrar o preconceito.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Portador da Síndrome de Down não deve ter cuidados excessivos


Os portadores da Síndrome de Down não devem ter cuidados excessivos. O alerta é da psicóloga da superinfância, Penélope Xinenes. Segundo ela, a superproteção é prejudicial para o desenvolvimento de qualquer criança, deficiente ou não. "Dependendo da necessidade especial, a criança vai ter algumas limitações físicas, mas os pais nunca devem protegê-los demais. Essa criança vai se desenvolver como as outras, por isso devem ser tratadas normalmente", comentou a psicóloga.

Fonte:http://www.educacaofisica.com.br/noticias_mostrar.asp?id=8772

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Atividades físicas bem orientadas auxiliam o tratamento


Crianças portadoras da Síndrome podem, se estimuladas desde o nascimento, ter uma qualidade de vida muito melhor que no passado. Podem fazer inclusive atividade física desde que orientadas por profissionais especializados e/ou bem informados sobre as limitações e possibilidades de progresso.

Fonte: http://sentidos.uol.com.br/canais/materia.asp?codpag=12462&cod_canal=9

Uma visão diferente sobre a Síndrome de Down.

Publicamos este vídeo com o intuito de que ,como nós ao criarmos este blog,obtenha-se um olhar diferente sobre estas pessoas.


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Alterações na composição corporal decorrentes de um treinamento de musculação em portadores de síndrome de Down


Os portadores de síndrome de Down compõem um grupo específico onde se observam prevalências de sobrepeso e obesidade superiores às verificadas em populações adultas consideradas saudáveis.
É observado na literatura epidemiológica que os portadores de síndrome de Down necessitam diminuir os níveis de gordura corporal, principalmente por considerar que o sobrepeso e a obesidade estão associados a males à saúde e qualidade de vida.
Em um estudo de caso, analisaram o aumento da resistência muscular localizada e os efeitos de um treinamento de musculação para um jovem com síndrome de Down. O protocolo de pesquisa contemplou apenas exercícios para os membros superiores, com três séries de 12 repetições com cargas moderadas e por um período de seis meses. Apesar de não ter havido modificações significativas, o treinamento promoveu, além de tendência para o aumento da resistência muscular, alterações positivas na composição corporal. Na presente pesquisa, onde os exercícios envolveram maior número de grupos musculares em seu protocolo, observaram-se resultados satisfatórios e significativos, corroborando a tendência encontrada no estudo de caso, levando-nos a perceber que o treinamento executado de forma sistemática e adaptado a cada situação proporciona benefícios relacionados com a saúde.

Visitantes